A Alcalina surge em junho de 2003 no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas, a partir da vontade de fazer batucada. Um grupo de amigos – estudantes da Unicamp e artistas de Campinas e São Paulo – se juntou para tocar samba e outros ritmos adaptados para a formação de batucada de escola de samba. Surgida como uma bateria universitária, logo a Alcalina mostrou sua peculiaridade e se tornou um grupo cultural de Campinas, extrapolando o âmbito da Universidade.
O grupo já se apresentou em diversas ocasiões e situações, desde manifestações políticas até festas. A bateria faz parte do Bloco Cultural União Altaneira e desfila no carnaval de rua do distrito de Barão Geraldo. Neste contexto, agregamos à batucada uma ala de dança – Maré Altaneira – ala musical e de compositores, além de trabalhos artísticos visuais: bonecões gigantes, alegorias, indumentárias, iluminação e efeitos especiais. Frequentemente temos a colaboração de artistas de circo e outros agregados, que somam muito no batuque.
A Alcalina realizou várias viagens, momentos de grande crescimento do grupo. Destaque para o Fórum Social Mundial em Porto Alegre (2005), Festival de inverno de Diamantina MG (2005 e 2008), Festival de Verão de Cunha (2006), Rio de Janeiro (visitando escolas de samba cariocas) e Lavagem das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador BA (2009). Em 2008 tivemos a honra de tocar com o renomado músico Paulo Moura, um momento especial da bateria.
Em Campinas e região o grupo tem a honra de participar de alguns eventos como Virada Cultural Paulista, Arraial Afrojulino da Comunidade de Jongo Dito Ribeiro e Lavagem das escadarias da Catedral de Campinas.
Há 16 anos a Alcalina realiza ensaios abertos, recebendo novos integrantes interessados em aprender um pouco sobre percussão e cultura popular, em especial sobre samba e suas variadas vertentes.
Texto extraído do site do grupo: http://bateriaalcalina.com.br/home/historia/
Samba e Maculelê
Coco e Afoxé
A convite dos Urucungos, a Bateria Alcalina se reuniu após um ano de quarentena, o maior espaço de tempo, em 18 anos, sem ensaios e encontros do coletivo, para uma batucada, regada a álcool gel e pouco contato físico. Mesmo assim, foi um dia delicioso para todes es envolvides.